19 de agosto de 2010

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Os morangos da vida











Talvez, ao me ouvir falar em felicidade, você se pergunte se eu não tenho problemas, se tudo dá


sempre certo para mim, se nunca passei por uma grande dificuldade que me tenha deixado marcas, como ocorre com a maioria das pessoas.

É claro que sim, sou como todo mundo. Tenha angústias, fico estressado, as pessoas ás vezes me traem, mas eu procuro comer os morangos da vida.

Um sujeito estava caindo em um barranco e se agarrou às raízes de uma árvore. Em cima do barranco, havia um urso imenso querendo devorá-lo. O urso rosnava, mostrava os dentes, babava de ansiedade pelo prato que estava a sua frente.

Embaixo, prontas para engoli-lo quando caísse, estavam nada mais nada menos do que seis onças tremendamente famintas.

Ele erguia a cabeça, olhava para cima e via o urso rosnando. Abaixava depressa a cabeça para não perdê-la na sua boca. Quando o urso dava uma folga, ouvia o urro das onças, próximas do seu pé.

As onças embaixo querendo comê-lo, e o urso em cima querendo devorá-lo.

Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um morango vermelho, lindo, com aquelas escamas douradas refletindo o sol. Num esforço supremo, apoiou o seu corpo, sustentado apenas pela mão direita, e, com a esquerda, pegou o morango. Quando pôde olhá-lo melhor, ficou inebriado com sua beleza. Então, levou o morango à boca e se deliciou com o sabor doce e suculento. Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso.

Deu pra entender?

Talvez você me pergunte: “Mas , e o urso?”

Dane-se o urso e coma o morango!
E as onças?

Azar das onças, coma o morango!

Ás vezes, você está em sua casa no final de semana com seus filhos e amigos, comendo um churrasco. Percebendo seu mau humor, sua esposa lhe diz:

- Meu bem, relaxe e aproveite o domingo!

E você, chateado, responde: “Como posso curtir o domingo se amanhã vai ter um monte de ursos querendo me pagar na empresa?”

Relaxe, e viva um dia por vez: coma o morango.

Problemas acontecem na vida de todos nós, até o último suspiro. Sempre existirão ursos querendo comer nossas cabeças e onças, arrancar nossos pés. Isso faz parte a vida e é importante que saibamos viver dentro deste cenário. Mas nós precisamos saber comer os morangos, sempre.

A gente não pode deixar de comê-los só porque existem ursos e onças.

Você pode argumentar:

- Roberto, eu tenho muitos problemas para resolver.

Problemas não impedem ninguém de ser feliz.

O fato de seu chefe ser um chato não é motivo para você deixar de gostar do seu trabalho.

O fato de sua mulher estar com tensão pré-menstrual não os impede de tomar sorvete juntos. O fato de seu filho ir mal na escola não e razão para não dar um passeio pelo campo. Coma o morango, não deixe que ele escape. Poderá não haver outra oportunidade de experimentar algo tão saboroso. Saboreie os bons momentos.

Sempre existirão ursos, onças e morangos. Eles fazem parte da vida. Mas o importante e saber aproveitar o morango, porque o urso e a onça não dá para aproveitar. Coma o morango quando ele aparecer. Não deixe para depois.

O melhor momento para ser feliz é agora.

O futuro é uma ilusão que sempre será diferente do que imaginamos.

As pessoas vêem o sucesso como uma miragem. Como aquela história da cenoura pendurada na frente do burro que nunca a alcança. As pessoas visualizam metas e, quando as realizam, descobrem que elas não trouxeram felicidade. Então, continuam avançando e inventam outras metas que também não as tornam felizes. Vivem esperando o dia em que alcançarão algo que as deixará felizes.

Elas esquecem que a felicidade é construída todos os dias.

A felicidade é algo que vive dentro de você, de seu coração.

A felicidade é a oportunidade que você cria para ser o artista de sua auto-criação.

Eu, aqui no meu canto, torço para que você descubra a sua maneira de ser feliz.
















FILHOS SÃO COMO NAVIOS



Ao olharmos um navio no porto, imaginamos que ele esteja em seu lugar mais seguro, protegido por uma forte âncora.

Mal sabemos que ali está em preparação, abastecimento e provisão para se lançar ao mar, destino para o qual foi criado, indo ao encontro das próprias aventuras e riscos.

Dependendo do que a força da natureza reserva para ele, poderá ter de desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos.

Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado adquirido, mais enriquecido pelas diferentes culturas percorridas.

E haverá muita gente no porto, feliz à sua espera.

Assim são os FILHOS.

Estes têm nos PAIS o seu porto seguro até que se tornem independentes.

Por mais segurança, sentimentos de preservação e de manutenção que possam sentir junto dos seus pais, eles nasceram para singrar os mares da vida, correr os próprios riscos e viver as próprias aventuras.

Certos de que levarão os exemplos dos pais, o que eles aprenderam e os conhecimentos da escola – mas a principal provisão, além da material, estará no interior de cada um:

A CAPACIDADE DE SER FELIZ.

Sabemos, no entanto, que não existe felicidade pronta, algo que se guarda num esconderijo para ser doada, transmitida a alguém.

O lugar mais seguro em que o navio pode estar é o porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali.

Os pais também pensam ser o porto seguro dos filhos, mas não podem se esquecer do dever de prepará-los para navegar mar adentro e encontrar o próprio lugar, onde se sintam seguros, certos de que deverão ser, em outro tempo, esse porto para outros seres.

Ninguém pode traçar o destino dos filhos, mas deve estar consciente de que, na bagagem, eles devem levar VALORES herdados, como HUMILDADE, HUMANIDADE, HONESTIDADE, DISCIPLINA, GRATIDÃO E GENEROSIDADE.

Filhos nascem dos pais, mas devem se tornar CIDADÃOS DO MUNDO. Os pais podem querer o sorriso dos filhos, mas não podem sorrir por eles. Podem desejar e contribuir para a felicidade dos filhos, mas não podem ser felizes por eles.

A FELICIDADE CONSISTE EM TER UM IDEAL E NA CERTEZA DE ESTAR DANDO PASSOS FIRMES NO CAMINHO DA BUSCA.

Os pais não devem seguir os passos dos filhos. e nem devem estes descansar no que os pais conquistaram.

Devem os filhos seguir de onde os pais chegaram, de seu porto, e, como os navios, partir para as próprias conquistas e aventuras.

Mas, para isso, precisam ser preparados e amados, na certeza de que



“QUEM AMA EDUCA”.

“COMO É DIFÍCIL SOLTAR AS AMARRAS”




Exemplo é... tudo.


A professora fala que não é correto dizer mentiras. Mas, o aluno vê adultos que são importantes em sua vida mentindo...

A professora fala que é muito importante praticar a leitura, mas, o aluno raramente vê alguém de sua família lendo...

A professora fala que é importante respeitar as pessoas, mas o aluno vê adultos que são exemplos em sua vida xingando os outros em situações bem corriqueiras, como por exemplo, no trânsito...
Curioso é que, esses adultos, que são “exemplos”, também falam que não pode mentir, que tem que praticar leitura e respeitar as pessoas... Mas...
Será que nós, adultos, estamos dando um bom exemplo às nossas crianças?

É... Exemplo é tudo.

Será que as pessoinhas que mais amamos nessa vida, estão aprendendo a mentir, a não ler e a desrespeitar as pessoas? Isso não pode! Pode?







Responsabilidade às avessas




Vender fritura na cantina da escola? Que horror! Aí a escola se adapta e procura vender apenas alimentos mais saudáveis enquanto que, em casa, o aluno come tudo e mais um pouco, mas só “tranqueiras”...

Namorar na escola? Que absurdo! E é. Só que a escola tem que proibir, enquanto que fora da escola o aluno vai a baladas permitidas pelos pais que rolam até sexo explícito...

O filho tira nota baixa? O pai não pensa duas vezes e vai até a escola reclamar... O pai esquece que a maior parte do tempo o filho não fica na escola. O pai prefere cobrar a “responsabilidade” da pessoa errada, pois deveria cobrar a responsabilidade do filho que não estudou... Outro exemplo bem parecido é quando o aluno perde o blusão do uniforme... O blusão não tem nome e a responsabilidade é de todo mundo, menos do dono do uniforme que não teve responsabilidade para guardá-lo.

Hoje a escola precisa ensinar valores, como: justiça, polidez (boa educação), generosidade e não consegue atingir a todos, pois esses valores ainda devem vir de casa, da família.

Às vezes fico pensando em minha falecida vó, que se alfabetizou no extinto Mobral e que soube educar todos os seus oito filhos... Todos esses ensinamentos vinham de casa e todos eram felizes e a sociedade mais justa...

Pense nisso e nos ajude a construir uma sociedade melhor... Faça a sua parte.





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